Fala-se muito sobre TEA, mas nem todos sabem o que significa. TEA é a sigla para Transtorno do Espectro Autista, termo que passou a ser utilizado em 2013 com a publicação do DSM-5, um manual elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria, que é referência mundial no assunto.
Esta edição do manual estabeleceu que o TEA abrange todas as subcategorias do autismo em um único diagnóstico, com diferentes níveis de gravidade. A Síndrome de Asperger, por exemplo, não é mais considerada uma condição separada. Além disso, o diagnóstico do autismo passou a ser definido por dois critérios: deficiências sociais e de comunicação, e a presença de comportamentos repetitivos e estereotipados.
O diagnóstico é obtido por meio de um exame clínico, que inclui uma entrevista com os familiares, uma observação médica detalhada e uma avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar.
Ainda não se sabe a causa do TEA, mas acredita-se que está relacionada à genética aliada a fatores ambientais, que podem aumentar ou diminuir o risco em pessoas geneticamente predispostas.
Dificuldade de comunicação, interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados podem ser sinais de TEA, que consiste em conjunto de distúrbios relacionados ao neurodesenvolvimento de uma pessoa, que impacta diretamente em como ela interage com o mundo.
O diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento seja iniciado o quanto antes, aumentando a qualidade de vida da pessoa com TEA. É importante lembrar que TEA não tem cura porque não é uma doença, e sim uma deficiência cognitiva.
Comments